O que é e como fazer a “chipa”? Conheça esse salgado que faz sucesso em Bonito

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O que é e como fazer a “chipa”? Conheça esse salgado que faz sucesso em Bonito

A chipa é um salgado de origem paraguaia que se tornou muito popular em diversas regiões da América do Sul, especialmente no Mato Grosso do Sul, onde faz parte da cultura gastronômica de Bonito, uma cidade turística deslumbrante. 

Com uma massa à base de polvilho e queijo, esse salgado lembra o pão de queijo, mas possui características únicas que o tornam uma iguaria singular. Neste artigo, veja receitas tradicionais e variações populares.

O que é a chipa e qual sua origem?

A chipa é um salgado típico da culinária paraguaia, consumido amplamente no Brasil, Argentina e Bolívia. 

Feita com queijo, ovos, leite e polvilho, ela tem uma textura firme por fora e macia por dentro, sendo um lanche tradicionalmente apreciado no café da manhã ou no lanche da tarde.

A chipa em Bonito: tradição e cultura

Na gastronomia em Bonito MS, a chipa se consolidou como um dos alimentos mais consumidos, especialmente em cafés da manhã e lanches. Ela é encontrada em padarias, mercados e feiras, muitas vezes acompanhada de um bom café ou chá-mate.

Além disso, algumas receitas foram adaptadas para o paladar brasileiro, incorporando diferentes tipos de queijo, tornando-a ainda mais saborosa. 

Seja em sua versão tradicional ou nas variações criadas ao longo dos anos, a chipa segue como um símbolo da culinária sul-americana.

Como fazer a receita tradicional de chipa?

A combinação de polvilho, queijo e ovos resulta em um salgado saboroso e nutritivo, ideal para qualquer momento do dia. Nesta seção, vamos explorar os ingredientes essenciais e o passo a passo para preparar a chipa tradicional, além de dicas para obter o melhor resultado.

Chipa mordida em formato de meia-lua, com textura macia e dourada, sobre um fundo branco.
A chipa é versátil e pode ser consumida no café da manhã ou lanche da tarde

Ingredientes necessários para a chipa

A receita tradicional da chipa leva poucos ingredientes, mas a qualidade deles influencia diretamente no sabor e na textura do salgado. A seguir, os principais itens utilizados:

  • 500g de polvilho doce (ou uma mistura de polvilho doce e azedo para maior crocância);
  • 300g de queijo meia-cura ralado (ou queijo parmesão para um sabor mais intenso);
  • 3 ovos grandes;
  • 100g de manteiga ou gordura vegetal;
  • ½ xícara de leite (pode ser substituído por creme de leite para uma textura mais macia);
  • 1 colher de chá de sal (se o queijo já for muito salgado, ajuste conforme o gosto);
  • 1 colher de chá de fermento químico (opcional) para um leve crescimento da massa.

O queijo meia-cura é a opção mais tradicional, mas em algumas variações utiliza-se o queijo parmesão ou coalho. Para um sabor mais suave, o queijo mussarela pode ser incorporado.

Passo a passo do preparo da chipa

Preparar a chipa é um processo simples, mas algumas etapas precisam ser seguidas para obter um resultado perfeito. Acompanhe o passo a passo:

  1. Em uma tigela grande, adicione o polvilho, o sal e o fermento (se estiver utilizando);
  2. Misture bem;
  3. Acrescente os ovos, a manteiga e o leite. Mexa até formar uma massa homogênea;
  4. Coloque o queijo ralado na mistura e amasse bem até a massa ficar lisa e uniforme;
  5. Pegue porções da massa e forme pequenas argolas ou palitos, de acordo com a tradição;
  6. Disponha as chipas em uma assadeira untada ou forrada com papel manteiga;
  7. Asse em forno preaquecido a 180 °C por 20 a 25 minutos, até ficarem douradas por fora;
  8. Retire do forno e deixe esfriar por alguns minutos antes de servir.

A chipa pode ser armazenada em recipiente fechado por até 3 dias, mantendo sua textura e sabor. Para uma experiência ainda melhor, sirva com um café fresquinho ou chá-mate.

Dicas para obter a textura ideal

Para garantir que sua chipa fique com a textura perfeita, siga essas dicas:

  • a combinação de polvilho doce e polvilho azedo ajuda a criar uma textura equilibrada, crocante por fora e macia por dentro;
  • o excesso de leite pode deixar a massa muito pegajosa, dificultando a modelagem; adicione aos poucos;
  • isso ajuda a desenvolver a elasticidade, garantindo que as chipas fiquem macias por dentro;
  • retire as chipas do forno assim que ficarem douradas para evitar que fiquem secas.

Erros comuns ao fazer chipa e como evitá-los

Alguns erros podem comprometer o resultado da chipa. Veja os mais comuns e como evitá-los:

  • massa seca e quebradiça: isso pode acontecer se houver pouca gordura ou líquido na receita. Ajuste adicionando um pouco mais de leite ou manteiga;
  • massa pegajosa demais: pode ser resultado de excesso de leite. Caso aconteça, adicione um pouco mais de polvilho para equilibrar a textura;
  • chipa muito dura: se assada por tempo excessivo, a chipa pode endurecer. O ideal é retirá-la do forno assim que começar a dourar;
  • queijo pouco perceptível: para um sabor mais marcante, escolha queijos mais curados e de sabor forte, como meia-cura ou parmesão.

Quais são as variações populares da chipa?

Algumas versões incluem mais queijo, variações no formato e até mudanças na textura, criando novos sabores desse salgado tão apreciado.

A chipa tem diversas variações que foram sendo criadas ao longo do tempo, tanto no Paraguai quanto no Brasil e em outros países da América do Sul. 

Apesar de a versão tradicional ser a mais conhecida, adaptações surgiram para atender diferentes gostos e ingredientes disponíveis. 

Chipa de queijo: uma versão clássica

A chipa de queijo é uma das variações mais conhecidas e consumidas. Embora a receita base já leve queijo, essa versão se destaca pela maior quantidade do ingrediente, resultando em um salgado com sabor mais intenso e uma textura mais elástica.

Os principais diferenciais da chipa de queijo são:

  • a quantidade de queijo na receita é aumentada, chegando a quase metade da massa, isso deixa a chipa mais macia e saborosa;
  • além do tradicional queijo meia-cura, muitas receitas utilizam misturas de parmesão, provolone ou gouda, criando perfis de sabor distintos;
  • com mais queijo, a chipa fica menos quebradiça e mais elástica ao morder.

Essa variação é perfeita para quem deseja um sabor mais marcante e pode ser servida tanto no café da manhã quanto no lanche da tarde. Para realçar o sabor, a chipa de queijo pode ser acompanhada de um café forte ou chimarrão, bebidas que equilibram sua intensidade.

Cesta com várias chipas douradas e crocantes, um pão de queijo típico do Paraguai, dispostas em um recipiente rústico.
A chipa costuma ser consumida sozinha ou acompanhada de café e chá

Biscoito chipa: diferenças e semelhanças

Muitas pessoas confundem a chipa tradicional com o biscoito chipa, mas existem diferenças importantes entre essas duas versões:

  • enquanto a chipa tradicional tem uma massa mais macia e elástica, o biscoito tende a ser mais crocante e seco;
  • a chipa tem um formato mais robusto, geralmente arredondado ou em forma de ferradura. Já o biscoito chipa é feito em formatos menores e irregulares, parecendo pequenos pães de queijo alongados;
  • o biscoito é assado por mais tempo e a temperaturas um pouco mais altas, garantindo sua crocância;
  • como o biscoito tem menos queijo e mais polvilho, ele tem um gosto menos intenso, mas ainda mantém o sabor característico do salgado.

Apesar das diferenças, ambos são excelentes opções de lanche e fazem parte da cultura gastronômica do Paraguai e das regiões do Brasil onde a chipa se popularizou. Para quem busca uma versão mais leve e sequinha, o biscoito tipo chipa pode ser a escolha ideal.

Como a chipa se diferencia do pão de queijo?

Embora a chipa e o pão de queijo tenham semelhanças em sua composição e aparência, eles são receitas distintas, com diferenças marcantes na textura, no sabor e no modo de preparo. 

Ambos fazem parte da culinária sul-americana, mas enquanto o pão de queijo é amplamente consumido no Brasil, a chipa é uma iguaria típica do Paraguai e das regiões fronteiriças, como o Mato Grosso do Sul.

Ingredientes e modo de preparo

A chipa tem uma massa mais compacta e firme, sem a leveza e o crescimento do pão de queijo. Além disso, a manteiga ou gordura utilizada na chipa deixa a textura mais quebradiça e macia, enquanto o pão de queijo, feito com óleo, apresenta uma estrutura mais elástica.

No modo de preparo, ela é modelada em formatos de ferradura ou palitos e assada até dourar, enquanto o pão de queijo é moldado em bolinhas e cresce mais no forno devido ao polvilho azedo, que provoca uma leve fermentação na massa.

Textura e sabor: comparações

Além da composição e do preparo, a textura e o sabor são os principais fatores que diferenciam ambos os salgados.

A chipa tem uma textura mais densa e firme, quebradiça ao morder, um sabor mais amanteigado e levemente salgado, com o queijo bem incorporado à massa.

O pão de queijo é aerado, macio e elástico devido ao polvilho azedo e possui um sabor mais pronunciado de queijo e uma leve acidez devido ao polvilho azedo.

Por essas razões, enquanto a chipa costuma ser consumida sozinha ou acompanhada de café e chá mate, o pão de queijo é frequentemente recheado com manteiga, requeijão ou até geleias para complementar seu sabor.

O que mais saber sobre a chipa?

Veja, portanto, as perguntas mais comuns sobre o assunto.

A chipa é sem glúten?

Ela é tradicionalmente feita com polvilho, que é derivado da mandioca, tornando-a naturalmente sem glúten.

Posso congelar a massa de chipa para assar depois?

Você pode congelar a massa já modelada e assar as chipas diretamente do congelador, ajustando o tempo de forno conforme necessário.

Quais queijos são mais indicados para preparar chipa?

Queijos de sabor mais intenso, como o meia-cura ou o parmesão, são tradicionalmente utilizados para dar um sabor característico à chipa.

A chipa é consumida em quais momentos do dia?

A chipa é versátil e pode ser consumida no café da manhã, como lanche da tarde ou até mesmo como acompanhamento em refeições principais.

Existem versões veganas da chipa?

É possível adaptar a receita substituindo os laticínios por alternativas vegetais, embora a textura e o sabor variem em relação à versão tradicional.

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