Ao conquistar a certificação carbono neutro e, em seguida, reafirmar esse status na FIDI 2025, Bonito não apenas provou que é possível aliar preservação e progresso, como também se tornou modelo global de responsabilidade ambiental.
O que é carbono neutro e sua importância?
O carbono neutro é um compromisso ambiental que busca equilibrar o impacto das atividades humanas com medidas de redução e compensação.
Ele é fundamental porque contribui para minimizar o aquecimento global e preservar ecossistemas já pressionados pela exploração humana.
No turismo, essa prática se traduz em destinos que pensam em cada detalhe de sua operação, desde a gestão de resíduos até a forma de transporte oferecida aos visitantes.
Com isso, locais como Bonito conseguem garantir que a experiência turística não apenas seja inesquecível, mas também responsável.
Diferença entre carbono neutro e carbono zero (net zero)
A diferença entre carbono neutro e carbono zero está na abordagem em relação às emissões.
O carbono neutro admite que nem todas as emissões podem ser eliminadas, mas busca compensá-las com projetos ambientais, como reflorestamento e créditos de carbono.
Já o conceito de carbono zero ou net zero vai além, estabelecendo que todas as emissões sejam efetivamente eliminadas da cadeia produtiva.
Bonito escolheu o caminho do carbono neutro, que se mostrou mais viável e adaptado à realidade de um destino turístico em pleno funcionamento.
Como foi o caminho legislativo e histórico até Bonito se tornar carbono neutro?
Bonito se tornou referência mundial em sustentabilidade graças a um histórico de legislações pioneiras e práticas de ecoturismo que se consolidaram ao longo de três décadas.
Esse processo demonstra que o sucesso em carbono neutro não acontece do dia para a noite, mas é resultado de planejamento, persistência e visão de longo prazo.
A história local comprova que uma combinação de políticas públicas e ações privadas consistentes pode transformar completamente a imagem de uma região:
- legislação estadual de 2014 foi decisiva para colocar Mato Grosso do Sul como pioneiro em metas ambientais;
- Bonito já possuía mais de 30 anos de práticas consolidadas em ecoturismo sustentável;
- alinhamento entre políticas públicas e empreendedores locais impulsionou a conquista da neutralidade.
A lei estadual de 2014 e a meta MS 2030
A lei criada em Mato Grosso do Sul em 2014 estabeleceu a meta de tornar o estado carbono neutro até 2030, antecipando em duas décadas o que viria a ser proposto pelo Acordo de Paris.
Essa legislação foi fundamental para direcionar esforços e recursos para projetos que reduzissem emissões.
Além disso, abriu caminho para que Bonito se tornasse o maior exemplo dentro do estado, mostrando que as metas poderiam ser transformadas em realidade.
Mais de 30 anos de ecoturismo sustentável bem estruturado
Antes mesmo da lei estadual, Bonito já era reconhecido internacionalmente por sua forma de explorar o turismo de maneira responsável.
Guias locais, comunidades e empresários foram, desde o início, incentivados a preservar rios cristalinos, cavernas e a biodiversidade da região.
Esse compromisso contínuo garantiu que, quando surgiu a meta de carbono neutro, a cidade estivesse pronta para dar um salto ainda maior em sustentabilidade.
Como funciona a certificação carbono neutro e quem certificou Bonito?
A certificação carbono neutro de Bonito foi um marco histórico que consolidou a cidade como um dos destinos turísticos mais sustentáveis do planeta.
Esse reconhecimento internacional foi concedido por organismos independentes que seguem padrões rigorosos e globalmente aceitos.
A conquista reforçou o posicionamento de Bonito como modelo para outras localidades que desejam equilibrar turismo e preservação ambiental.
O que significa ter selo ou certificação carbono neutro
Receber um selo de carbono neutro significa comprovar, por meio de auditorias e relatórios técnicos, que um município ou empresa conseguiu reduzir e compensar suas emissões de carbono.
Essa certificação não é simbólica: exige métricas precisas e resultados transparentes, o que dá credibilidade ao compromisso assumido.
Para Bonito, isso se tornou uma ferramenta poderosa de marketing sustentável, além de uma prova de responsabilidade ambiental.
A Organização Internacional Green Initiative e o reconhecimento
Foi a Organização Internacional Green Initiative a responsável por conceder a certificação de carbono neutro a Bonito. Esse reconhecimento ganhou ainda mais destaque porque a entidade é referência global em práticas ambientais.
A chancela da Green Initiative colocou Bonito em evidência não só no Brasil, mas também em congressos internacionais de sustentabilidade.
Recertificação de Bonito na FIDI 2025
Em 2025, durante o Fórum Internacional de Sustentabilidade, Bonito foi recertificado como destino carbono neutro, reforçando o compromisso contínuo com práticas ambientais.
Esse momento consolidou ainda mais sua imagem e mostrou ao mundo que não se trata de uma ação isolada, mas de um esforço permanente.
Por que Bonito é referência mundial em ecoturismo sustentável?
O fato de Bonito ser o primeiro destino de ecoturismo carbono neutro do mundo o colocou em um patamar diferenciado.
A cidade ganhou notoriedade em publicações internacionais, atraindo turistas conscientes que buscam experiências alinhadas com seus valores ambientais.
Além disso, sua estratégia mostra que o turismo pode ser um motor econômico sem abrir mão da proteção do patrimônio natural.
O primeiro destino de ecoturismo carbono neutro do mundo
Ser o primeiro destino turístico a conquistar a neutralidade em carbono é uma conquista que simboliza liderança e inovação. Bonito se tornou inspiração para outras cidades que desejam valorizar sua biodiversidade sem comprometer o futuro.
Essa posição de pioneirismo também fortaleceu o orgulho da população local, que percebe os benefícios de viver em uma região reconhecida mundialmente.
A visibilidade internacional e o modelo replicável de sustentabilidade
A visibilidade de Bonito cresceu com a conquista, trazendo oportunidades de novos investimentos e maior fluxo de turistas estrangeiros.
Mais do que reconhecimento, a experiência local passou a ser estudada por gestores e acadêmicos que enxergam em Bonito um modelo replicável.
Essa reputação ajudou o município a se posicionar como polo de discussão em fóruns ambientais internacionais.
Quais são as práticas adotadas por Bonito para alcançar a neutralidade?
Bonito conseguiu a certificação carbono neutro porque adotou medidas práticas e consistentes para reduzir suas emissões.
Essas ações foram fundamentais para equilibrar a preservação ambiental com a intensa atividade turística que movimenta milhares de visitantes por ano. Assim, o município uniu inovação, ciência e engajamento da comunidade em prol de um objetivo comum:
- redução das emissões diretas em transporte e serviços locais;
- adoção de energia limpa e gestão adequada de resíduos;
- compensação de emissões por meio de reflorestamento e créditos de carbono.
Redução das emissões locais no turismo e transporte
A cidade implementou políticas para incentivar meios de transporte menos poluentes, além de incentivar hospedagens e restaurantes a adotarem práticas mais sustentáveis.
O incentivo ao uso de bicicletas, por exemplo, é uma alternativa que reduz emissões e promove qualidade de vida. Essas pequenas mudanças, somadas, criaram impacto significativo na redução da pegada de carbono local.
Compensação de emissões por meio de projetos ambientais
Além da redução direta, Bonito investe em compensação por meio de projetos de reflorestamento e compra de créditos de carbono certificados.
Essas medidas são importantes porque reconhecem que algumas emissões são inevitáveis, mas ainda assim podem ser equilibradas. Esse compromisso reforça a credibilidade do destino e garante que os visitantes participem de uma experiência ambientalmente positiva.
O que mais saber sobre carbono neutro?
Veja, então, as dúvidas mais comuns sobre o assunto.
Como se mede a pegada de carbono de um destino turístico como Bonito?
A medição da pegada de carbono leva em conta todas as emissões de GEE geradas pela atividade turística — transporte, energia, serviços, uso do solo etc.
Essa contabilização é realizada com base em metodologias reconhecidas, como o GHG Protocol ou normas ISO (como a NBR ISO 14064), que exigem dados precisos e transparência.
Quais foram os primeiros passos concretos que Bonito tomou para se tornar carbono neutro?
O marco inicial foi a publicação, em 2014, de uma lei no Mato Grosso do Sul que fixou como meta o Estado atingir a neutralidade de carbono até 2030 — antecipando em duas décadas o Acordo de Paris.
Mas os verdadeiros alicerces já vinham de décadas, com mais de 30 anos de iniciativas sérias de turismo sustentável e preservação ambiental em Bonito.
Quem certifica o título de “carbono neutro” e como Bonito foi reconhecido internacionalmente?
Certificações de neutralidade de carbono são concedidas por organizações independentes que seguem normas internacionais.
No caso de Bonito, o reconhecimento veio da Organização Internacional Green Initiative, que recertificou o município durante a FIDI em março de 2025.
Qual o impacto turístico de Bonito ter se tornado o primeiro destino de ecoturismo carbono neutro do mundo?
Esse feito trouxe visibilidade global e consolidou a reputação de Bonito como um destino consciente, atraindo visitantes comprometidos com preservação e sustentabilidade.
Além disso, fortalece a marca regional e estimula políticas públicas e privadas em outras regiões a buscarem caminhos similares.
Existem críticas ao conceito de carbono neutro? Como Bonito lida com isso?
Alguns especialistas alertam que depender de compensações pode ser visto como “licença para poluir”, caso não haja redução real das emissões.
ideal é equilibrar entre redução eficaz e compensação de qualidade. Bonito enfrenta esse desafio com ações locais de redução, monitoramento rigoroso e compromisso contínuo com a recertificação, buscando evitar qualquer percepção de “greenwashing”.
Resumo desse artigo sobre carbono neutro
- Bonito é o primeiro destino de ecoturismo carbono neutro do mundo, reconhecido por sua trajetória sustentável.
- A legislação de 2014 e décadas de ecoturismo estruturado foram fundamentais para essa conquista.
- A certificação pela Green Initiative consolidou Bonito como referência internacional em turismo sustentável.
- As práticas de redução e compensação de emissões garantem equilíbrio entre turismo e meio ambiente.
- O futuro de Bonito depende da continuidade do compromisso com inovação e sustentabilidade.
