Como é um roteiro de cicloturismo no Pantanal?

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Como é um roteiro de cicloturismo no Pantanal?

O cicloturismo combina aventura e contato direto com a natureza única dessa planície alagada, assim oferecendo desafios de terreno misto e recompensas em forma de paisagens deslumbrantes e avistamentos de fauna Pantanal típica. 

Neste guia, você encontrará um roteiro de sete dias, equipamentos essenciais, dicas para iniciantes e orientações ambientais, todas baseadas nas melhores práticas para quem busca pedalar por trilhas de terra, bem como, estradas vicinais e passarelas elevadas.

O que é cicloturismo e por que escolher o Pantanal?

Cicloturismo é a prática de viajar de bicicleta, unindo exercício físico e turismo em diferentes regiões, e o Pantanal é um destino ideal por sua biodiversidade e estradas de baixa circulação.

Pedalar no Pantanal permite imersão em biomas ricos, onde a cada curva é possível avistar jacarés, capivaras e aves como tuiuiús, dessa forma, tornando a experiência intensa e transformadora. 

Além disso, a Transpantaneira, principal via de acesso, oferece infraestrutura rústica e lodges que recebem cicloturistas com hospitalidade regional:

  • observação de fauna: locais estratégicos garantem encontros seguros com animais;
  • cenários variados: alagados, campos e matas oferecem traçados diversificados;
  • cultura pantaneira: pousadas e comunidades ribeirinhas recebem pedalantes com comidas típicas e histórias locais.

Esses elementos valorizam o contato direto com o ecossistema e reforçam o aprendizado sobre conservação e modos de vida tradicionais.

Qual a melhor época para cicloturismo no Pantanal?

A estação seca, de maio a setembro, é a mais indicada para cicloturismo no Pantanal, pois as estradas ficam firmes e o nível de água permite avistar mais animais próximos às margens.

Durante a estação seca, as lagoas e rios baixam, concentrando a fauna em pontos mais acessíveis e facilitando o acesso por ciclovias e pontes de madeira. 

Já na estação cheia, entre outubro e março, muitas vias ficam alagadas, exigindo desvios e trechos de barco, o que torna o roteiro mais desafiador e caro.

Estação seca (maio a setembro)

Pedalar com clima ameno e trilhas firmes garante maior segurança e conforto, além de melhores condições para fotografias e pernoites em campings secos.

Vantagens e cuidados

Apesar do terreno mais estável, a umidade ainda é alta e as tardes podem ser quentes; leve protetor solar e mantenha hidratação constante para evitar exaustão.

Quais os equipamentos para cicloturismo no Pantanal?

Para trilhas pantaneiras, você precisa de equipamentos que ofereçam resistência à umidade, estabilidade e fácil manutenção.

Além da bicicleta apropriada (mountain bike com suspensão média e pneus largos), invista em malas laterais impermeáveis, bem como, mochila de hidratação. Use peças de reposição leves e ferramentas compactas para emergências mecânicas.

Mochila para cicloturismo: capacidade e ajustes

Opte por mochilas de 30 a 40 litros, com cintos de quadril acolchoados, sistema de ventilação e bolsos externos para garrafas e lanche.

Proteção contra chuva e poeira

Capa de chuva dobrável e sacos estanques protegem roupas e eletrônicos, enquanto capas de selim evitam acúmulo de lama nos bancos.

  • ferramentas básicas: chave multifuncional, bomba portátil e câmara extra;
  • peças de reposição: espátulas, corrente reserva e parafusos extras;
  • iluminação: farol dianteiro potente e lanterna traseira de LED para segurança em estradas sem iluminação.

Esses itens asseguram que imprevistos mecânicos não comprometam o roteiro e que você mantenha autonomia mesmo em trechos remotos.

Qual o roteiro sugerido de 7 dias pelo Pantanal?

Este itinerário percorre aproximadamente 350 km, com trechos diários de 40 a 70 km, incluindo paradas estratégicas em vilarejos e mirantes naturais. Assim, a proposta equilibra esforço físico, descanso e imersão cultural, com pernoites em pousadas simples e acampamentos demarcados.

Dia 1: Poconé a Porto Cercado (Transpantaneira)

Partida logo cedo de Poconé, pedal de 60 km em estrada de terra, passagem por pontes de madeira e avistamentos frequentes de jacarés.

Pontos de observação

Mirantes ao longo da estrada permitem descanso e contemplação de aves, sendo recomendável parar na estação ecológica de Caiman.

Dia 2: Porto Cercado a Barão de Melgaço

Trajeto de 45 km com trechos de areia e cascalho, cruzando áreas de várzea e pequenas vilas ribeirinhas, onde é possível comprar lanches caseiros.

Interação comunitária

Em Barão de Melgaço, participe de rodas de conversa sobre manejo sustentável e veja produções artesanais de couro de peixe.

Dia 3: Barão de Melgaço a Aquidauana

Trecho mais longo, 70 km, alternando solos compactos e barro; portanto, prepare-se para subidas suaves e pausas em pontos de sombra.

Acomodação ribeirinha

Aquidauana oferece hospedagem em ranchos e grupos familiares que servem pratos regionais, ideal para recarregar energias.

Dias 4–7: Extensão até Miranda e retorno

Nos próximos dias, reveja percursos até Miranda, inclua pedal pela Serra da Bodoquena e retorno por Estrada Parque Pantanal, totalizando 175 km adicionais.

Variedade de terreno

Aventura em saliências rochosas, trilhas alagadas na transição de estações e encontros constantes com capivaras e antas.

Ciclistas com capacetes sorrindo enquanto conversam durante passeio de cicloturismo ao ar livre em um ambiente verde e natural.
Pedalar com clima ameno e trilhas firmes garante maior segurança e conforto

Cicloturismo para iniciantes: quais as dicas práticas?

Iniciantes devem investir em preparação física gradual e testar equipamentos em trilhas locais antes de enfrentar o Pantanal. 

Assim, treinos de fim de semana com aumento progressivo de quilometragem e prática de reparos mecânicos básicos garantem autoconfiança e segurança.

Preparação física e treinos graduais

Combine ciclismo com exercícios de fortalecimento de core e alongamentos, priorizando pernas e lombar para resistir a longas horas sobre o selim.

Planejamento de ritmo e descanso

Distribua pausas de 10 a 15 minutos a cada 20 km; use esses intervalos para hidratar-se, bem como, consumir calorias e avaliar condições do terreno.

Qual a hospedagem e alimentação durante o percurso?

A composição de hospedagens varia entre pousadas rústicas e campings simples, sendo recomendável reservar com antecedência na alta temporada.

Aliás, a culinária pantaneira oferece pratos ricos em proteínas, como peixe assado, arroz carreteiro e sopas energéticas, essenciais para repor nutrientes.

Pousadas rústicas versus camping selvagem

Pousadas garantem segurança e conforto básico, com banho quente e refeições; o camping permite maior contato com a natureza, mas exige barraca resistente e isolamento térmico.

Opções de cardápio local

Experimente o caldo de piranha e a pacu assada, fontes de energia rápida, além de frutas regionais como mangaba e buriti.

O que saber sobre segurança e responsabilidade ambiental?

Respeitar trilhas demarcadas e evitar perturbar a fauna são pilares de um cicloturismo sustentável, garantindo a preservação do Pantanal para futuras gerações.

Portanto, princípios de mínimo impacto incluem levar todo o lixo de volta e não remover elementos naturais, mantendo a essência do ecossistema intacta.

Respeito à fauna e flora locais

Mantenha distância segura de animais e evite barulho excessivo; use binóculos para observação, dessa forma, reduzindo estresse nos animais.

Princípios de mínimo impacto e lixo zero

Embale resíduos em sacos reutilizáveis e descarte apenas em pontos indicados, assim, mantendo o solo e as águas livres de poluentes.

Como preparar sua mochila para cicloturismo no Pantanal?

A distribuição de peso adequada e a escolha de itens indispensáveis definem seu conforto e a capacidade de reação a imprevistos.

Então, empacote itens de uso frequente em bolsos externos e fixe a carga mais pesada próximo ao centro de gravidade para manter equilíbrio sobre a bicicleta.

Distribuição de peso e itens indispensáveis

Coloque barraca leve e sacos de dormir no fundo, roupas e comida no meio, ferramentas e itens de navegação na parte superior.

Proteção contra chuva, sol e insetos

Inclua capa de chuva para mochila, boné de tecido UV, protetor solar e spray repelente de mosquitos, essenciais para enfrentar variações climáticas e ambientes alagados.

O que mais saber sobre cicloturismo no Pantanal?

A seguir, confira as principais dúvidas sobre o assunto.

O que é cicloturismo?

Cicloturismo é viajar de bicicleta, combinando exploração de roteiros com imersão cultural e contato direto com o meio ambiente.

Quais equipamentos não podem faltar?

Bicicleta robusta, mochila de 30–40 L, capas impermeáveis, kit de reparo e iluminação adequada garantem autonomia e segurança.

Como me preparo sendo iniciante?

Realize trajetos curtos regularmente, pratique ajustes de marcha e calibragem de pneus, e teste seus equipamentos em terrenos variados.

Quando é a melhor época para pedalar no Pantanal?

A estação seca, de maio a setembro, oferece estradas mais firmes e maior concentração de fauna próxima às margens.

Como minimizar o impacto ambiental?

Leve de volta todo o lixo, siga trilhas demarcadas e evite alimentar ou se aproximar excessivamente da vida selvagem.

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