Quanto custa viajar para Bonito representa uma das primeiras perguntas que ecoam na mente de quem sonha em mergulhar nas águas cristalinas do Mato Grosso do Sul, um destino que transforma expectativas em realidades.
Famoso pelas grutas, cachoeiras e rica biodiversidade, também é conhecido por ter passeios com preços tabelados, o que ajuda na preservação ambiental, mas exige atenção no planejamento do orçamento. A boa notícia? É possível visitar Bonito com diferentes estilos de viagem, desde o mais econômico até o mais confortável.
Mas se você ainda não viajou porque tem medo do valor ultrapassar o seu limite, acha que a viagem mais econômica é chata ou até que os melhores atrativos e hoteis podem não valer a pena, calma nós estamos aqui para tirar todas as suas dúvidas e te mostrar os 3 cenários de viagem para Bonito.

O que mais pesa no orçamento de uma viagem para Bonito?
Primeiro de tudo antes de olhar os valores, você deve entender o que realmente impacta o custo da viagem:
- Passeios: são o principal custo, pois os atrativos são pagos e os preços são tabelados por lei, variando de acordo com a temporada.
- Hospedagem: varia bastante,há desde pousadas simples no centro até resorts ecológicos.
- Transporte: envolve voo até Campo Grande ou Bonito, deslocamento interno e possíveis transfers ou carro alugado,
- Alimentação: existem desde self-services baratos até experiências gastronômicas regionais e sofisticadas.
- Taxas extras: como a Taxa de Conservação Ambiental (TCA) e eventuais gastos pessoais.
Cenário 1: Viagem Econômica
Este é o estilo ideal para mochileiros ou viajantes com orçamento apertado, que querem conhecer Bonito sem luxo, mas sem abrir mão de boas experiências.
Estimativa de gastos por pessoa (4 dias)
Passeios: R$ 900 a R$ 1.300
Aqui entram balneários como o Balneário Municipal, trilhas leves e flutuações mais acessíveis, como Aquário Natural ou Nascente Azul.

Hospedagem: R$ 150 a R$ 200 por diária
Pousadas simples no centro da cidade, com café da manhã incluso. Ótima localização e custo-benefício.
Transporte
R$ 160 (transfer compartilhado) + ônibus local ou vans para passeios. É possível economizar ao dividir traslados com outros viajantes ou caminhar para atrações próximas.
Alimentação: R$ 50 a R$ 70 por dia
Restaurantes por quilo, marmitas e lanchonetes, além disso muitos passeios incluem almoço regional.
Custo total aproximado: R$ 2.000 a R$ 2.800 por pessoa
Cenário 2: Viagem Intermediária
Para quem busca mais conforto, mas ainda quer controlar os gastos. É a escolha mais comum entre casais, famílias em busca de uma boa experiência ou grupos de amigos.
Estimativa de gastos por pessoa (4 a 5 dias)
Passeios: R$ 1.500 a R$ 2.000
Incluindo atrações como Rio da Prata (flutuação), Gruta do Lago Azul, Estância Mimosa e Buraco das Araras.

Hospedagem: R$ 250 a R$ 400 por diária
Pousadas com estrutura confortável, quartos climatizados, piscina e serviços adicionais.
Transporte: R$ 320 a R$ 500
Transfers privativos ou aluguel de carro básico dividido entre 2 ou 3 pessoas.
Alimentação: R$ 70 a R$ 100 por dia
Almoços típicos em receptivos e jantares em restaurantes locais com pratos regionais.
Custo total aproximado: R$ 3.500 a R$ 5.000 por pessoa
Cenário 3: Viagem Confortável / Premium
Perfil ideal para quem deseja exclusividade, tempo de qualidade e hospedagens mais sofisticadas. Também é recomendado para datas especiais, como lua de mel.
Estimativa de gastos por pessoa (4 a 5 dias)
Passeios: R$ 2.500 a R$ 3.500
Inclui experiências como o Abismo Anhumas (rapel e flutuação em caverna), mergulho com cilindro e passeios privativos.

Hospedagem: R$ 600 a R$ 1.500 por diária
Eco resorts, chalés de luxo ou hotéis boutique com serviços completos e contato direto com a natureza.
Transporte: R$ 600 a R$ 1.200
Transfer privativo de Campo Grande ou carro alugado com total liberdade de roteiro.
Alimentação: R$ 120 a R$ 200 por dia
Jantares com pratos típicos como pintado na telha, carne de jacaré ou sopa paraguaia em restaurantes renomados.
Custo total aproximado: R$ 6.000 a R$ 9.000 por pessoa
Dicas para economizar em Bonito
Não importa se você vai viajar de forma mais econômica ou confortável, economizar é sempre bom, por isso temos algumas dicas para te ajudar.
Primeiro de tudo, os meses de fevereiro a maio e de agosto a novembro costumam ter preços mais acessíveis e menor fluxo de turistas, o que também garante uma experiência mais tranquila nos passeios.
Outra dica valiosa é montar seu roteiro com o apoio de agências locais, que costumam oferecer pacotes combinando passeios, transporte e até refeições, o que ajuda bastante a reduzir os custos finais.
Na hora de escolher onde ficar, opte por hospedagens no centro da cidade, já que isso facilita o acesso a restaurantes, mercados e agências, economizando com deslocamentos.
Também vale priorizar atrações que já incluem almoço no receptivo, como a Estância Mimosa, o Rio do Peixe e a Nascente Azul, que oferecem refeições caseiras e típicas da região. Por fim, evite viajar em feriados prolongados e finais de semana, quando a demanda sobe, os valores aumentam e a cidade costuma ficar mais cheia.
Perguntas Frequentes sobre Quanto Custa Viajar para Bonito:
Os passeios em Bonito são caros?
Os passeios têm preços tabelados, variando de R$ 100 a R$ 1.800, dependendo da atividade. O valor se justifica pela infraestrutura, guias credenciados e preservação ambiental envolvida em cada atrativo.
É possível conhecer Bonito sem agência de turismo?
Não completamente. Todos os passeios precisam ser agendados por meio de agências locais credenciadas, por conta do sistema de voucher único.
Crianças pagam o mesmo preço que adultos nos passeios?
Depende do atrativo. Em geral, crianças até 5 anos não pagam ou têm valores simbólicos, e entre 6 e 11 anos costumam ter meia entrada. Acima dessa idade, normalmente é cobrado o valor integral. Vale confirmar as regras diretamente com a agência.
Bonito é um bom destino para quem viaja sozinho?
Sim! A cidade é segura, bem organizada e recebe muitos viajantes solo. Além disso, ao fechar passeios em grupo por agências, você tem a chance de conhecer novas pessoas.

